Me formei em 2001 na Universidade Federal de Santa Catarina, logo ingressei na residência médica de Ginecologia e Obstetrícia, na Maternidade Carmela Dutra, em Florianópolis, Santa Catarina. No ano de 2004, iniciei o estágio de colaborador no grupo de esterilidade, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, conclui em 2006. Em 2007, comecei a minha formação em Medicina Fetal na FETUS, com o Dr Eduardo Valente Isfer, em São Paulo.
Retornei para Florianópolis no ano de 2008, sendo convocado para o serviço militar, ingressei no Esquadrão de Saúde da Base Aérea de Florianópolis, da Força Aérea Brasileira, onde permaneci por 4 anos. A partir de 2010, entrei para o grupo médico da Clínica Materno Fetal, em Florianópolis, a convite do Dr Dorival Antônio Vitorello, onde tenho a felicidade de trabalhar até hoje, lapidando diariamente meu conhecimento no acompanhamento das gestantes e seus bebês, tendo o privilégio de fazer parte desse seleto grupo.
No mesmo período, ingressei na Clínica Santa Helena, dedicando-me de corpo e alma na tarefa iluminada de auxiliar o nascimento de centenas de bebês, cuidando da melhor forma possível da saúde das pacientes, prevenindo ou tratando as patologias nas gestações, orientando nos cuidados após o parto, na escolha dos métodos contraceptivos, realizando cirurgias, quando bem indicadas, e acima de tudo, sempre estimulando o parto normal.
A partir de 2018, entrei na CETRUS, em São Paulo, para realizar uma série de cursos ministrados pelo professor Fernando Franciolli Guastella e sua equipe, voltados ao estudo ultrassonográfico das doenças ginecológicas e da endometriose. Desde então, um novo mundo se abriu chegando a ser monitor do curso de ultrassom transvaginal avançado e endometriose, despertando cada vez mais o meu interesse por essa área, e estando em contato com mentes brilhantes do Brasil inteiro, aumentando o meu conhecimento da pelve feminina, e a oportunidade de estar em contato com a vanguarda do conhecimento científico em questão.
A medicina fetal é uma subespecialidade da obstetrícia, que tem como objetivo o acompanhamento de todas as fases da gestação, visando o bem-estar da mãe e do bebê.
O especialista em medicina fetal atua em conjunto com o obstetra, fornecendo informações que irá ajudar a orientar as pacientes caso haja suspeita de síndrome fetal, ou malformações, por exemplo. Existem alguns exames de rastreamento que são realizados com essa finalidade, como a pesquisa de DNA fetal no sangue materno, ultrassom morfológico do primeiro e segundo trimestres, cariótipo fetal através da biópsia de vilo corial ou amniocentese.
O rastreamento do risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou restrição de crescimento fetal, pode ser realizada já no primeiro trimestre, e as medidas preventivas podem ser implantadas, com diminuição dos riscos materno-fetais. Quando não há possibilidades de prevenir o aparecimento destas alterações, o especialista em medicina fetal pode auxiliar o obstetra a decidir o momento ideal para o nascimento do bebê.
Hoje em dia, algumas alterações podem ser tratadas cirurgicamente antes do nascimento. A cirurgia fetal é uma especialidade em franco desenvolvimento, transfusão feto-fetal, feto acárdico (TRAP), mielomeningocele, obstruções urinárias, hérnia diafragmática congênita, sequestro pulmonar, dilatação das válvulas aórtica e tricúspide, estão entre os procedimentos realizados atualmente.
A endometriose é uma doença crônica que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, caracterizada pelo desenvolvimento de células endometriais em regiões fora da cavidade uterina, como ovários, trompas, intestino e bexiga.
O tecido endometrial localizado fora do seu local de origem continua mantendo as características cíclicas presente no endométrio. Com isso gera um processo inflamatório crônico e progressivo, que pode evoluir com o aparecimento de nodulações dolorosas, aderências entre as estruturas, cistos ovarianos, alteração do funcionamento/e ou obstrução das trompas. Nos casos mais graves as pacientes podem apresentar obstrução intestinal, comprometimento dos ureteres afetando o funcionamento dos rins, e envolvimento da inervação dos órgãos pélvicos.
Os sintomas mais comuns são cólicas menstrual com piora progressiva, dor pélvica, dor nas relações sexuais e infertilidade. Porém, a intensidade dos sintomas varia para cada pessoa, podendo-se observar pacientes sem nenhuma queixa, mesmo tendo um grau avançado da doença.
O diagnóstico pode ser realizado pela avaliação clínica cuidadosa, buscando sua confirmação a partir do ultrassom transvaginal especializado ou ressonância nuclear magnética, pela videolaparoscopia e pelo resultado do exame anátomo patológico.
Nesse ultrassom transvaginal é realizado com preparo intestinal, com objetivo de se fazer uma pesquisa de endometriose mais profunda. Este possui alta sensibilidade e acurácia, sendo indicado para o mapeamento das lesões, necessário para a programação do tratamento a ser realizado.
Autor Luiz Mauro Borges Brandão
A medicina fetal é uma subespecialidade da obstetrícia, que tem como objetivo o acompanhamento de todas as fases da gestação, visando o bem-estar da mãe e do bebê.
O especialista em medicina fetal atua em conjunto com o obstetra, fornecendo informações que irá ajudar a orientar as pacientes caso haja suspeita de síndrome fetal, ou malformações, por exemplo. Existem alguns exames de rastreamento que são realizados com essa finalidade, como a pesquisa de DNA fetal no sangue materno, ultrassom morfológico do primeiro e segundo trimestres, cariótipo fetal através da biópsia de vilo corial ou amniocentese.
O rastreamento do risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou restrição de crescimento fetal, pode ser realizada já no primeiro trimestre, e as medidas preventivas podem ser implantadas, com diminuição dos riscos materno-fetais. Quando não há possibilidades de prevenir o aparecimento destas alterações, o especialista em medicina fetal pode auxiliar o obstetra a decidir o momento ideal para o nascimento do bebê.
Hoje em dia, algumas alterações podem ser tratadas cirurgicamente antes do nascimento. A cirurgia fetal é uma especialidade em franco desenvolvimento, transfusão feto-fetal, feto acárdico (TRAP), mielomeningocele, obstruções urinárias, hérnia diafragmática congênita, sequestro pulmonar, dilatação das válvulas aórtica e tricúspide, estão entre os procedimentos realizados atualmente.
A endometriose é uma doença crônica que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, caracterizada pelo desenvolvimento de células endometriais em regiões fora da cavidade uterina, como ovários, trompas, intestino e bexiga.
O tecido endometrial localizado fora do seu local de origem continua mantendo as características cíclicas presente no endométrio. Com isso gera um processo inflamatório crônico e progressivo, que pode evoluir com o aparecimento de nodulações dolorosas, aderências entre as estruturas, cistos ovarianos, alteração do funcionamento/e ou obstrução das trompas. Nos casos mais graves as pacientes podem apresentar obstrução intestinal, comprometimento dos ureteres afetando o funcionamento dos rins, e envolvimento da inervação dos órgãos pélvicos.
Os sintomas mais comuns são cólicas menstrual com piora progressiva, dor pélvica, dor nas relações sexuais e infertilidade. Porém, a intensidade dos sintomas varia para cada pessoa, podendo-se observar pacientes sem nenhuma queixa, mesmo tendo um grau avançado da doença.
O diagnóstico pode ser realizado pela avaliação clínica cuidadosa, buscando sua confirmação a partir do ultrassom transvaginal especializado ou ressonância nuclear magnética, pela videolaparoscopia e pelo resultado do exame anátomo patológico.
Nesse ultrassom transvaginal é realizado com preparo intestinal, com objetivo de se fazer uma pesquisa de endometriose mais profunda. Este possui alta sensibilidade e acurácia, sendo indicado para o mapeamento das lesões, necessário para a programação do tratamento a ser realizado.
Autor Luiz Mauro Borges Brandão
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